29 setembro 2009

OS GRANDES CONFLITOS DO SÉCULO XX E XXI

O MUNDO CONTEMPORÂNEO NA ÉPOCA DO HOLOCAUSTO
A Segunda Grande Guerra Mundial e suas conseqüências

Por Maria Alice, Marianne Costa, Priscila e Victor da 2201


O conflito se iniciou quando o exercito alemão invadiu a Polônia. Em seguida, a França e a Inglaterra declararam guerra à Alemanha. De acordo com a política de alianças militares existentes na época, formaram-se dois grupos: Aliados (liderados por Inglaterra, União Soviética, França e Estados Unidos) e Eixo (liderados por Alemanha, Itália e Japão). Um dos mais importantes motivos foi o surgimento em 1930, na Europa, de governos totalitários com fortes objetivos militaristas e expansionistas. Na Alemanha, surgiu o nazismo, liderado por Hitler e que pretendia expandir o território alemão, desre
speitando o tratado de Versalhes (foi o tratado que a Alemanha se responsabilizava pela primeira guerra mundial), inclusive reconquistando territórios perdidos na primeira guerra. Na Itália, estava crescendo o Partido Fascista, liderado por Benito Mussolini, que se tornou o Duque da Itália, com poderes sem limites. Na Ásia, o Japão, possuía fortes desejos de expandir seus domínios para territórios vizinhos e ilhas da região. Esses três países tinham como objetivos expansionistas uniram-se e formaram-se um eixo. Empregando de forma combinada todos os elementos militares de que dispunham (aviação de assalto, aviação de bombardeio, blindados, artilharia e infantaria), os alemães criaram uma tática de combate denominada Blitzkrieg (Guerra-Relâmpago), de efeito esmagador. De 1939 a 1941, foi marcado por vitórias do eixo, lideradas pelas forcas armadas de Alemanha, que conquistou o norte da França, Iugoslávia, Polônia, Ucrânia, Noruega e territórios no norte da África. O Japão anexou a Manchúria, enquanto a Itália conquistava a Albânia e territórios da Líbia. Em 1941 o Japão ataca a base militar norte-americana de Pearl Harbor no Oceano Pacífico (Havaí). Após este fato, considerado uma traição pelos norte-americanos, os estados Unidos entraram no conflito ao lado das forças aliadas. A Itália foi invadida pelos Aliados em 1943. Mussolini, refugiado no norte do país sob a proteção dos alemães, foi capturado por guerrilheiros comunistas italianos e assassinado em abril de 1945. Hitler suicidou-se três dias mais tarde, quando os soviéticos se encontravam a três quarteirões de seu abrigo subterrâneo, em Berlim. A Alemanha capitulou pouco depois, em oito de maio. Antes, em junho de 1944, ocorrera o célebre Dia D, quando tropas anglo-americano-canadenses desembarcaram na Normandia – região da França, então ocupado pelos alemães. De 1941 a 1945, ocorreram às derrotas do Eixo, iniciadas com as perdas sofridas pelos alemães no rigoroso inverno russo. Neste período, ocorre uma regressão das forças do Eixo que sofrem derrotas seguidas. Com a entrada dos EUA, os aliados ganharam força nas frentes de batalhas. O emprego de bombas atômicas contra o Japão, a fim de forçá-lo a cessar a luta, foi ordenado pelo novo presidente dos EUA, Truman (o presidente Franklin Roosevelt falecera em abril de 1945). Atualmente, os historiadores tendem a considerar que a ação norte-americana foi desnecessária, já que a capacidade de resistência dos japoneses estava em seu limite. O Brasil participa diretamente, enviando para a Itália (região de Monte Cassino) os pracinhas da FEB, Força Expedicionária Brasileira. Os cerca de 25 mil soldados brasileiros conquistam a região, somando uma importante vitória ao lado dos Aliados. Durante os seis anos de guerra, estima-se a perda de 50 milhões de vidas, entre militares e civis. Destes, mais de cinco milhões de judeus foram exterminados em campos de concentração nazistas, como parte da política anti-semita de Hitler. Os prejuízos foram enormes, principalmente para os países derrotados. Foram milhões de mortos e feridos, cidades destruídas, indústrias e zonas rurais arrasadas e dívidas incalculáveis. O racismo esteve presente e deixou uma ferida grave, principalmente na Alemanha. Com o final do conflito em 1945, foi criada a ONU com o objetivo principal que seria a manutenção da paz entre as nações.

A GUERRA CONTRA O TERROR
Os ataques de 11 de Setembro de 2001 e o conflito no Afeganistão

Por Alexandre, Larissa, Maísa da 2201


Após o fim da Segunda Guerra Mundial as principais nações européias que eram potências mundiais na época ficaram destruídas, pois o conflito armado ocorreu na própria Europa, suas indústrias foram destruídas impedindo que essas abastecessem o mercado mundial. Foi a partir desse fato que os Estados Unidos despontaram, ao abastecer o mercado mundial e financiar a reconstrução da Europa, isso provocou no país uma ascensão industrial e econômica, doravante os Estados Unidos se consolidou como a maior potência mundial, econômica e militar. A condição de potência mundial norte-americana fez com que o país pensasse ser o “administrador” do mundo, e ao longo das décadas os americanos intervêm no mundo todo, com essa ideologia adquiriram
muitos inimigos. Em 2001, foi empossado como presidente dos EUA o republicano conservador George W. Bush, filho do ex-presidente George Bush, com uma mentalidade não muito diplomática e que coloca acima de tudo os interesses econômicos norte-americanos. Nesse mesmo ano iniciou a guerra do Afeganistão que foi iniciada por uma série de atentados terroristas ocorridos em 11 de setembro de 2001, esse foi o estopim da guerra, pois atingiu profundamente os americanos. Esse ato terrorista foi visto simultaneamente no mundo inteiro, que aconteceu quando dois aviões cheios de gasolina atingiram as torres gêmeas, World Trade Center, em Nova Iorque (símbolo do poder econômico e do capitalismo), um avião foi lançado no Pentágono (órgão responsável pela defesa americana), nas torres morreram 3.000 pessoas, no Pentágono houve mais de 100 mortos e milhares de feridos, além de um terceiro avião que caiu no Estado da Virgínia, esse provavelmente a própria força aérea americana deve ter abatido, temendo que ele pudesse atingir uma região com um número alto de pessoas, além de causar prejuízos materiais. Os atentados foram provocados pelo grupo terrorista Al-Qaed, financiado pelo bilionário Osama Bin Laden, um fundamentalista talibã. Após os atentados, o presidente George Bush adotou medidas ofensivas ao terrorismo e o alvo central era o Afeganistão, os EUA contaram com a participação da Grã-Bretanha, de inimigos do passado como a Rússia e o Paquistão. Em outubro de 2001 os EUA e o Reino Unido lançaram várias bombas em cidades afegãs, o talibã foi derrotado ainda em 2001. O governo americano colocou no poder um aliado com a incumbência de reconstruir a nação e instaurar a democracia, marcada pela rivalidade entre as diversidades étnicas e religiosas. Em 2004, o Afeganistão ganhou uma constituição e foi realizada a primeira eleição, isso não impediu os conflitos, pois as ações são realizadas por grupos contrários ao governo.

A 2ª GUERRA DO IRAQUE
Um conflito injustificável

Por Bruno, Diogo, Jacqueline e Manuella da 2201


A 2ª Guerra do Iraque teve início em 20 de março de 2003, quando os EUA invadiram o país. A justificativa dada foi à suposta existência de armas de destruição em massa em poder do então ditador iraquiano Saddam Hussein, que não foram encontradas. Os meses que precederam a incursão foram marcados pelo medo nos EUA. O governo havia elevado o grau de alerta para a possibilidade de o país sofrer um novo ataque terrorista. Ainda sob o impacto dos ataques de 11 de setembro de 2001, sob comando de Osama Bin Laden, a população apoiou a iniciativa do ataque ao Iraque antes de sofrer um ataque. Em abril de 2003, as forças da coalizão chegam a Bagdá e tomam o controle da capital, Saddam não é encontrado. A chegada das tropas à capital do Iraque foi rápida e surpreendentemente tranqüila, já que os rebeldes se esconderam e não resistiram. Entretanto, a trégua durou pouco tempo. Os rebeldes passaram a promover ataques contra soldados e civis, matando milhares de pessoas Em termos políticos, os EUA, a esta altura, quiseram justificar a invasão com outros motivos, como a deposição de Saddam Hussein e a mudança do regime para uma democracia parlamentarista, tentando demonstrar ao mundo e à população local o Iraque como uma nação livre. Em dezembro de 2003, Saddam foi capturado em um esconderijo subterrâneo próximo a Tikrit. Quase dois anos depois, o ex-ditador foi a julgamento por acusações de crimes contra a humanidade, pela morte de 148 xiitas em Dujail, após uma tentativa de assassinato contra o ditador em 1982. Condenado à morte, foi executado na forca. Em junho de 2004, um governo interino foi estabelecido e, em outubro, uma nova Constituição foi aprovada. Em dezembro do mesmo ano, os iraquianos elegem o governo e o Parlamento pela primeira vez.

A GUERRA DO AFEGANISTÃO
Da ocupação soviética à intervenção norte-americana em 2001

Por Renato, Renan, Paulo e Erik da 1101


A Guerra do Afeganistão ou invasão soviética do Afeganistão foi um
conflito armado de nove anos entre tropas soviéticas, que apoiavam o governo marxista do Afeganistão, e insurgentes mujahidin afegãos, que procuravam derrubar o regime comunista no país. No contexto da Guerra Fria, a União Soviética apoiou o governo, enquanto que os rebeldes receberam apoio dos Estados Unidos, do Paquistão e de outros países muçulmanos. O conflito coincidiu no tempo com a Revolução Iraniana (1979) e a Guerra Irã-Iraque. As primeiras tropas soviéticas a entrar no Afeganistão chegaram em 25 de dezembro de 1979. A retirada final começou em 15 de maio de 1988 e foi concluída em 15 de fevereiro de 1989. Devido ao alto custo e ao resultado malogrado para aquela superpotência da Guerra Fria, a intervenção soviética no Afeganistão costuma ser comparada ao que foi, para os EUA, a Guerra do Vietnã. Alguns estudiosos pensam que o custo econômico e militar da guerra contribuiu consideravelmente para o colapso da União Soviética em 1991. Este conflito é um capítulo da longa guerra civil afegã, que começou em 1978 e perdura até hoje. A região hoje chamada Afeganistão é um país predominantemente muçulmano desde 1982. As montanhas quase inacessíveis e o terreno desértico da área refletem-se numa população de etnias e línguas diversificadas. O maior grupo étnico é o dos pachtuns, aos quais se acrescentam os tadjiques, os hazaras, os aimak, os uzbeques, os turcomenos e outros menores. A Rússia tem uma longa história de envolvimento militar no Afeganistão, que remonta às expansões tsaristas do chamado "Grande Jogo" entre os russos e o Reino Unido, a partir do século XIX. O interesse russo na área continuou durante o regime soviético, que aplicou grandes somas em ajuda econômica e militar entre 1955 e 1978. Em fevereiro de 1979, a Revolução Islâmica logrou expulsar o xá do Irã, vizinho do Afeganistão. Em março daquele ano, Israel e Egito assinaram um acordo de paz, com o apoio dos EUA. O governo soviético via aqueles dois países do Oriente Médio como "gendarmes do Pentágono". Na época, os EUA venderam mais de cinco mil mísseis à Arábia Saudita e forneciam armas à resistência iemenita contra facções comunistas. As relações da URSS com o Iraque, outro país do Oriente Médio, esfriaram, e o governo iraquiano começou a dar preferência a armas francesas e italianas em vez de soviéticas. Em 1972, cerca de 100 consultores soviéticos e especialistas foram enviados ao Afeganistão para treinar as forças armadas locais. Em maio de 1978, os governos da URSS e do Afeganistão assinaram um acordo para permitir o envio de até 400 consultores militares soviéticos. Finalmente, em dezembro daquele ano, Moscovo e Cabul celebraram um tratado bilateral de amizade e cooperação que permitia a entrada de tropas soviéticas caso o governo afegão o solicitasse. Com o aumento da assistência militar soviética, o regime do PDPA tornou-se progressivamente mais dependente de equipamentos e consultoria provenientes da URSS. Estima-se que o total de efetivos das tropas russas envolvidas fossem de 120.000 homens, cujas unidades eram substituídas de seis em seis meses. Porém no início apenas uma pequena parte desse efetivo atuava diretamente contra os revoltosos, pertencentes à 201a. Divisão Motorizada de Rifles. Para poupar a infantaria, os russos fustigavam constantemente as posições do inimigo com ataques aéreos, utilizando caças-bombardeiros e helicópteros Hind. Instalados em grandes acampamentos, com material pesado, o Exército russo não tinha a mobilidade necessária para enfrentar os guerrilheiros afegãos, que escondidos nas montanhas, as quais conheciam minuciosamente, castigavam as tropas russas que se aventuravam pelos estreitos caminhos da região e derrubavam os Hind com suas armas leves. A Rússia jamais os subjugou e anos mais tarde sairia da guerra desmoralizada. Sem o apoio das tropas soviéticas e com o exército afegão praticamente desmantelado, Brabak Karmal foi deposto pelos guerrilheiros Mujahedin que implantariam um regime muçulmano. A invasão americana, em 2001, em represália ao apoio dado a Osama Bin Laden e sua organização terrorista Al-Qaeda.

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